Economia

Mais países aderem ao novo banco asiático de infraestrutura AIIB

Rússia, Austrália e Holanda devem se juntar ao Brasil e à China no banco cujo capital inicial é de US$ 50 bilhões

XANGAI e RIO DE JANEIRO - Rússia, Austrália e Holanda se tornaram neste sábado os mais recentes países a afirmar que planejam se juntar ao Asian Infrastructure Investment Bank (AIIB), liderado pela China, aumentando a influência de uma instituição vista como fortalecedora da influência regional e global da China.

O AIIB, visto como um desafio à instituições existentes como o Banco Mundial e o Banco de Desenvolvimento Asiático, tem tido uma resposta fria dos Estados Unidos. Apesar disso, aliados americanos na Europa, incluindo Reino Unido, França, Alemanha e Itália já anunciaram que se juntarão ao banco, que tem capital inicial estimado em US$ 50 bilhões, e cujo objetivo é financiar infraestrutura.

O Brasil, maior parceiro comercial da China, disse na sexta-feira que aderiria sem condições estabelecidas, e participará como membro-fundador. "O Brasil tem todo o interesse de participar desta iniciativa", disse o gabinete da presidente Dilma Rousseff em comunicado. Outros países como Turquia e Coreia do Sul também afirmaram que se ligariam ao banco.

O primeiro vice-primeiro-ministro russo, Igor Shuvalov, discursando em fórum neste sábado, em Boao, na ilha de Hainan ao sul da China, também anunciou que o país planeja se juntar ao AIIB, de acordo com a agência de notícias oficial Xinhua.